Esta imagem, recolhida no sítio austríaco da Skoda, é relativa a uma das versões mais básicas da Fabia Combi, como o atestam os espelhos retrovisores em plástico não pintado, ou a ausência de faróis de nevoeiro. Contudo, esta carrinha distingue-se por um pormenor que lhe confere uma aparência particularmente dinâmica. Diga-nos do que se trata!
[foto: Intercar Austria GmbH/ extraída de www.skoda.at]
4 comentários:
não tem barras no tejadilho
cunha
Viva Cunha:
Seja bem vindo ao semlimites. De facto, trata-se da ausência de barras no tejadilho. Parabéns e obrigado pela sua participação.
semlimites.
Sou um satisfeito proprietário de uma Fabia Break de 2003 que possui barras no tejadilho.
Pessoalmente prefiro ver as Breaks com barras. Ajudam a tornar as proporções destes veículos mais equilibradas e... dinâmicas.
As linhas da Break anterior (excluíndo a frente/grelha) eram muito próximas às da também anterior geração da carrinha Mercedes Classe C. Era portanto, globalmente mais elegante.
Esta nova Fabia Break tem imensos atributos estilísticos, mas a meu ver, gostaria que fosse ligeiramente mais larga, ou menos alta. Dava-lhe um aspecto mais estável. Mas para atestar dessa estabilidade, especialmente em curva (a antiga tem tendência para adornar fortemente), só mesmo fazendo um test-drive, algo que ainda não tive o prazer de fazer.
A montagem das bicicletas nas barras de tejadilho (transversais, montadas sobre as longitudinais) , também deve ser agora mais difícil, especialmente para as estaturas médias da população portuguesa. Eu próprio já tenho algumas dificuldades de o fazer na minha break de 2003 e meço 1,70m.
Quanto a motores, já era altura de terem umas variantes mais potentes do TDI 1.4 ou um motor common-rail 1.3, tipo Fiat/Lancia, ou 1.6 similar aos Renault que equipam até os Volvos S40/V50.
E, sempre de série, os filtro de partículas.
É também lamentável o preconceito da comunicação pública especializada portuguesa, sobre a marca, que previligia, no grupo Volkswagen o louvor dos produtos Seat, marca que não chega aos calcanhares da Skoda, em Design, fiabilidade e qualidade de construção.
(Já agora, roadster Seat baseado no da VW? berlina Seat baseada na anterior Audi A4? Estarão desesperados? É que para a Skoda, é concorrência desleal dentro do mesmo grupo automóvel!)
Foram apenas algumas considerações.
Parabéns pelo vosso blog, onde se consegue sempre informações sobre a Skoda antes de estas chegarem pelos meios oficiais portugueses.
Caro 2x1:
Seja bem vindo ao semlimites. Ficamos muito contentes por ser um satisfeito proprietário de uma Fabia Break. É também interessante para nós que nos tenha expresso a sua sincera opinião, no que concerne às barras, porque este blogue tenta ser tão plural e participado quanto possível. Neste sentido, o seu contributo foi bastante enriquecedor.
Em nossa opinião, a inexistência das barras vai precisamente ao encontro de um dos seus desejos para a Fabia Break, ao conferir ao automóvel uma aparência menos alta e, consequentemente, um aspecto mais estável, logo… mais dinâmico :) Mas isto é apenas a nossa opinião.
Seguramente que a montagem das bicicletas no tejadilho será agora mais difícil na Break. Contudo, a altura incrementada da carroçaria permitiu um aumento apreciável da habitabilidade e, sobretudo, da capacidade de carga, que cresceu para uns imbatíveis 480 l. A este propósito, uma consulta ao post «Skoda Fabia Combi: Inatingível» de 2 de Fevereiro de 2009, permitir-lhe-á observar uma curiosa foto, onde se vê como é possível transportar-se [pelo menos] 2 bicicletas no interior da Fabia [o Roomster do Adriano já levou 4!].
No que respeita ao adornar do automóvel em curva, e não tendo experiência de condução da nova Combi, lembramos que neste segmento a prioridade tende mais para o conforto e segurança do que para um comportamento mais desportivo. Ainda assim, os predicados da gama Fabia em termos dinâmicos têm sido amplamente aclamados pela imprensa especializada internacional, como o atesta, por exemplo, a brilhante vitória no Master Test International.
Quanto a motores a gasóleo, a Skoda propõe actualmente os 1.4 e 1.9 TDI, nalgumas versões com o referido filtro de partículas. Não são motorizações muito recentes, é certo, mas ainda assim apresentam um trinómio vivacidade/economia/fiabilidade que é francamente positivo. Contudo, o 1.6 TDI CR já está a chegar ao Octavia e em breve chegará também à gama Fabia [provavelmente em 2010], pelo que são expectáveis níveis de performances, suavidade e economia imbatíveis para a classe.
No que respeita ao preconceito da comunicação social portuguesa face à Skoda, parece um facto incontornável, contudo, tem tendência a dissipar-se, já que a marca tem vindo a impor-se com argumentos irrefutáveis, consubstanciados na qualidade dos seus produtos.
Por fim, entendemos que a Skoda nada tem a temer em termos da concorrência interna das outras marcas do Grupo, mesmo que, a pretexto da não ‘canibalização’ entre os diversos construtores do império VAG, não possa ter uma amplitude de opções tão vasta quanto o desejável. Contudo, tem vindo a conquistar o seu espaço e uma enorme respeitabilidade dentro do Grupo, aumentando a sua gama de automóveis e desenvolvendo soluções técnicas muito próprias, só possíveis graças à competência do centro de desenvolvimento da marca, que já é o terceiro maior de todo o Grupo.
Muito obrigado pela sua participação. Esperamos continuar a merecer a sua leitura e os seus comentários no futuro. Saudações Skodistas,
semlimites
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