sexta-feira, 30 de novembro de 2007
Fabia Split II
O Cem
Cem anos a construir automóveis cada vez mais exigentes. Cem anos de futuro.
E hoje, também o semlimites faz história. Este é o post número 100. Construido numa linha de montagem movida a paixão por automóveis fantásticos.
Daqui a 100 continuaremos por cá, sempre com a Skoda...a razão da nossa existência.
Um Pedaço de História (2º Capítulo)
O Škoda 1202 foi lançado em 1961 com o intuito de substituir as variantes carrinha e pickup da série 1201. O automóvel destinava-se ao transporte de pessoas e bens, tendo capacidade para um total de 700 Kg de carga.
Para tal, foram concebidas 4 variantes de carroçarias distintas: carrinha - à qual foi dada a designação STW -, van, pickup e ambulância.
Mecanicamente, e embora não tenhamos encontrado fontes que o digam explicitamente, tudo indica que o 1202 partilhava muitos componentes com o Octavia da 1ª geração.
Na versão carrinha, o acesso aos lugares traseiros tinha a particularidade de só se poder fazer pelo lado direito. Porém, a configuração das portas e da carroçaria tornava bastante fácil a entrada e saída dos passageiros.
Não encontrámos consenso quanto à data de fecho de produção: a Wikipedia alemã diz que o 1202 foi fabricado até 1973, embora o sítio http://www.veteran.plivnik.cz/ afirme que esta tenha cessado em 1971. No total, terão sido fabricados 60.137 automóveis, dos quais 26.909 do tipo STW e 11.193 ambulâncias.
A série 1202 foi exportada com sucesso para muitos países, chegando até a ser montada na Turquia e no Paquistão. O carro ficou conhecido pelas suas características de elevada resistência mecânica e fiabilidade, valores típicos da marca de Mladá Boleslav.
Aqui ficam alguns dados técnicos relativos ao Škoda 1202:
Carroçaria:
Fechada, toda em aço, montada sobre quadro independente, com as seguintes variantes:
STW - 4 portas, 5 lugares, porta de trás com abertura vertical;
Van - 2 portas, 2 lugares, com compartimento de carga independente;
Pickup - 3 portas, 2 lugares, caixa de carga com porta de 2 folhas;
Ambulância - 4 portas, 3 lugares, com maca e um banco rebatível.
Dimensões Máximas: 4.485 mm x 1.700 mm x 1.580 mm
Peso: STW: 1100 Kg; Van: 1080 Kg; Pickup: 1015 Kg; Ambulância: 1160 Kg
Tanque de Gasolina: 38 l
Quadro:
Com elemento estrutural central, bifurcado à frente para berço do motor.
Distância entre eixos: 2685 mm
Via dianteira: 1250 mm
Via Traseira: 1320 mm
Distância ao Solo: 190 mm
Direcção: de porca e parafuso sem-fim
Eixo dianteiro: do tipo A
Eixo traseiro: eixos móveis, com cardans
Suspensão: Molas semielipticas montadas transversalmente
Amortecedores: Hidráulicos, em ambos os eixos (com molas helicoidais adicionais, na versão ambulância)
Pneus: 6.00 - 16, montados em jantes de aço 4.00E x 16”
Travões: Hidráulicos, de tambor às 4 rodas.
Motor:
A gasolina, com 4 cilindros em linha, refrigerado a água, montado longitudinalmente.
Cilindrada: 1221 cm3
Binário Máximo: 0.843 Nm às 2500 r.p.m.
Potência Máxima: 33,09 KW às 4.200 r.p.m.
Compressão: 7.1:1
Carburador: Jikov 32 SOP
Transmissão:
Tipo: às rodas traseiras
Caixa de Velocidades: 4 relações (+ marcha-atrás), sendo as 2ª, 3ª e 4ª sincronizadas.
Escalonamento da Caixa: 4.27 - 2.40 - 1.59 - 1.00 - Z5.61
Embraiagem: monodisco, a seco, com controlo mecânico
Equipamento Eléctrico:
Voltagem: 12V
Dínamo: 200W
Prestações e Consumos:
Velocidade Máxima: 100 km/h
Consumo: 9,4 l / 100 km à velocidade de 66 km/h
Fontes:
http://de.wikipedia.org/
www.veteran.plivnik.cz
quinta-feira, 29 de novembro de 2007
Fabia Split
Veio impressionado com a qualidade de construção, com o espaço interior, com a harmonia das linhas. Só lhe disse que ele estava perante um Skoda. Porquê tanta admiração? O contrário é que seria de estranhar!
Mas, se quiser saber muito mais sobre o novo Skoda, leia atentamente este sábado, 1 de Dezembro, no Fugas, um dos suplementos do jornal Público.
Boa leitura e quem sabe, boa condução.
Expectativas
Deixamos-lhe 3 ilustrações promissoras de um futuro de cabelos ao vento:
A segunda antevisão, extraída do sítio www.allaguida.it, é plena de beleza. Porém, não é muito rigorosa nalguns detalhes. Repare-se que o automóvel tem 4 portas (solução muito improvável num cabrio, não só pela perda de rigidez, mas também pela necessidade de espaço para a capota) e está equipado com jantes de 4 furos, quando todos os Skodas actuais utilizam rodas com 5 fixações.
A última das imagens, decalcada do sítio http://minardi.freeblog.hu/, baseia-se, tal como a anterior, no novo Fabia. Trata-se também de uma bela antevisão, destacando-se pela feliz simbiose que gera entre o modelo original e o conceito cabriolet.
Pode ser que a difusão destas imagens na internet seja um catalizador para que os responsáveis da marca se lancem na construção de um novo descapotável da Seta Alada, fazendo juz a um passado onde as variantes cabrio sempre colheram grande sucesso, por fazerem porte de muita beleza e elegância.
Veja os originais em:
http://img.stern.de/_content/50/17/501777/SKODA_fabia_cabriob1.jpg
http://www.allaguida.it/img/skoda%20fabia%20cabriolet.jpg
http://f.freeblog.hu/m/i/n/minardi/files/1302_skoda6_n2.jpg
quarta-feira, 28 de novembro de 2007
terça-feira, 27 de novembro de 2007
Alta Fidelidade
segunda-feira, 26 de novembro de 2007
Infatigável Compleição
Por cá, são Octavias e Superbs, mas há países onde o versátil Roomster também se dedica aos duros trabalhos de ‘carro de praça’. Porque no que toca à qualidade, não há Škodas grandes nem pequenos: há excelentes automóveis. É só ligar o taxímetro…
[foto: Skoda Auto]
domingo, 25 de novembro de 2007
Fusão
Em 2006, e depois de rigorosamente afinadas as questões funcionais - de que o Ahoj! é um exemplo perfeito -, a marca mostraria o protótipo Joyster em Paris: um automóvel destinado a ensaiar a forma da forma, numa abordagem quase antagónica face ao pragmatismo do ensaio de 2002. Resultado: um automóvel com um design muito marcante, a que ninguém fica indiferente.
Quando, no princípio da próxima década, a Skoda lançar a sua interpretação de um pequeno automóvel baseado na mecânica do Volkswagen Up! perceberemos de que forma os estudos da ’forma’ e da ‘função’ resultaram num uníssono de virtudes. Até lá não deixemos de contemplar a descrição do prático Ahoj!, nem a garra do vistoso Joyster, dois conceitos distintos que aguardam fusão. Sem confusão.
sexta-feira, 23 de novembro de 2007
A Seta e a Roda
Nas sociedades contemporâneas, o Homem necessita mais do que nunca, de viver em comunhão política, económica e social. É quase impossível imaginar um ser humano estanque ao mundo.
E nas diversas formas de reunião, de troca de saberes, existem pelo mundo fora diversos clubes de fãs da Skoda. Basta fazer uma pesquisa na internet, outra forma de vivermos em comunhão.
Quando o Homem inventou a seta e a roda, não imaginaria que estava a começar a criar uma marca de automóveis.
http://www.oldclassiccar.co.uk/car_clubs/skoda_car_clubs.htm
Um Topo de Candura
quinta-feira, 22 de novembro de 2007
História de Encantar [3º Capítulo]
Descobrimos que Winnetou é o nome de um herói índio criado pelo escritor germânico Karl May (1842-1912), cuja fama extravasou largamente as fronteiras da Alemanha. A partir de 1962 com o lançamento do filme «Der Schatz im Silbersee», a projecção do herói foi catapultada para outra dimensão, ganhando um invejável protagonismo, que se traduziu no lançamento de inúmeras películas dedicadas às aventuras de Winnetou.
Embora não passe de especulação - porque não dispomos de qualquer informação que nos permita afirmá-lo com segurança - é bem provável que a Skoda e o importador suiço A.P. Glaetti A.G. se tenham inspirado neste conhecido herói para baptizar o pequeno desportivo homónimo. Como o logotipo da marca da Seta Alada é conhecido por «Índio Vermelho» e a cor do protótipo apresentado nos Salões também era encarnado, talvez haja por aqui um trilho de estória...
[foto extraída do sítio http://www.winnetou4.de/]
terça-feira, 20 de novembro de 2007
Operação Plástica
No sítio «Autowereld» já se vislumbram fotografias de um Octavia em testes, envergando alterações (camufladas) ao nível do pára-choques dianteiro.
Porém, em «News-Images.Caradisiac» apresentam-se cópias de uma publicação que prevê um restyling muito mais profundo para a gama intermédia da Skoda. A concretizar-se a ‘operação plástica‘ sugerida, seria uma opção inédita na história recente da marca, já que os facelift’s da Skoda costumam ser menos ousados, limitando-se, por norma, a alterações ao nível de pára-choques, ópticas e revestimentos interiores.
Veja o conjunto de fotografias que antecipam pistas sobre a renovação do Skoda Octavia III, em:
www.autowereld.com/spyshots/detail.asp?artikel=4830
news-images.caradisiac.com/IMG/jpg/1/2/6/4/1/Skoda_Octavia_2_Phase_2.jpg
Boa Viagem
Cada vez mais se fala em prevenção rodoviária e em acidentes.
Hoje, quando se compra um automóvel, não se pensa só na cor ou na cilindrada. Pensa-se, acima de tudo, na segurança. E mais uma vez a Skoda surpreende.
Os automóveis Skoda vêm equipados de série com uma vasta gama de niveis de segurança que fazem "inveja" a muitos fabricantes.
No que os outros é opção, na Skoda é de série! Um grande motivo que poderá fazer toda a diferença.
Boa viagem!
domingo, 18 de novembro de 2007
Um Pedaço de História
Para substituir a linhagem de automóveis inaugurada com o 440 (Spartak), e depois ampliada aos saudosos 445, 450, Octavia, Octavia Combi e Felicia, a Skoda iniciou em 1955 o projecto de um digno sucessor para aqueles modelos.
Segundo informação disponível na «Wikipedia», durante a fase de concepção foram experimentadas versões com motor e tracção dianteiros e motorização e propulsão traseiras, soluções igualmente válidas à época de concepção do veículo, tendo a fábrica optado pela segunda opção. Quem sabe se por este esquema mecânico ser menos complexo e mais barato de produzir. Porém, o modelo só entraria em produção 9 anos depois de lançados os primeiros esboços, envolvendo um tempo de desenvolvimento particularmente longo.
O novo automóvel foi projectado de forma a ser leve e poder proporcionar uma utilização económica, como o atestam os cerca de 700 Kg de peso do conjunto e um consumo médio na ordem dos 6.5 l / 100 Km. Por outro lado, foi utilizada pela primeira vez na história da marca, uma carroçaria auto-portante, garantia de elevada rigidez à torção e à flexão, com enormes benefícios em termos de comportamento dinâmico e segurança. O chassis ganhava ainda uma suspensão independente às 4 rodas.
Em 1966, foi introduzida uma variante coupé de 2 portas, da qual foram produzidas poucas unidades, pelo que os escassos automóveis que ainda existem deram origem a valiosos clássicos. Estes coupés receberem, em função das 2 motorizações disponíveis, as designações 1000MBX e 1100MBX.
O motor original tinha 988 cm3 de cilindrada, rendendo inicialmente 44 cavalos. Porém, em 1966, este motor foi revisto passando a ter um rendimento de 48 CV. Chegou ainda a ser produzida uma terceira variante deste propulsor, com duplo carburador, que aplicada nas versões 1000 MBG e 1000 MBX, garantia uma potência de 70 CV. Mais tarde, em 1968, foi introduzido um motor com 1.107 cm3 de cilindrada e 52 CV, dando origem às versões 1100 MB e 1100 MBX. A este propósito convém dizer que as iniciais MB provêm de Mladá Boleslav, a terra natal da marca.
Esta gama de automóveis foi produzida entre 1964 e 1969, altura em que foi substituída pela série S100/S110, e teve um assinalável sucesso, como o justificam as 443.903 unidades fabricadas em 5 anos.
O 1000MB e suas variantes foram os primeiros modelos de uma longa linhagem de automóveis com motor e tracção traseiros, configuração só abandonada pela Skoda com o lançamento do Favorit, cerca de 20 anos mais tarde, já no final da década de 80.
[Foto extraída do sítio http://www.3d02-ae.com/]
sábado, 17 de novembro de 2007
Notícias do Embaixador
quinta-feira, 15 de novembro de 2007
Com Água na Boca
Esta publicação é escrita em checo e supomos que não esteja à venda em Portugal.
Pode ser que um dia a «Škoda Revue» ganhe uma edição internacional, dando asas aos anseios de milhares de entusiastas da marca espalhados por todo o mundo.
Até lá, ficaremos com água na boca…
www.skodarevue.cz
[imagem: capas da «Škoda Revue» extraídas do sítio http://www.skodarevue.cz/]
Mérito
O júri foi constituído por 3 pilotos profissionais - Walter Röhrl, Hans-Joachim Stuck e Klaus Ludwig -, por algumas celebridades alemãs e por um conjunto de credenciados especialistas e técnicos do sector automóvel, que, em conjunto, sujeitaram todos os automóveis a concurso a rigorosos testes e apreciações.
Em 1999, também o Skoda Fabia da 1ª geração tinha sido galardoado com este importante prémio.
Quem sai aos seus…
www.bild-am-sonntag.de/
www.sivaonline.pt/Cultures/pt-PT/News/2005/07Nov07Sk_GoldenSteeringWheel2007.htm
www.skoda.de/
quarta-feira, 14 de novembro de 2007
A Classe dos Clássicos
Partilhe também connosco fotos, estórias e outras curiosidades que possam enriquecer a narrativa do percurso da marca no nosso país.
Porque o seu Skoda é precioso demais para ficar escondido na garagem.
[ilustração: imagem de um catálogo de época de um Skoda 1101]
terça-feira, 13 de novembro de 2007
Galhardete da Amizade
Ontem, o meu amigo João Santos ofereceu-me um galhardete do Skoda 130 RS. Um automóvel que marcou a geração dos anos 70, tantas foram as vitórias em competições. O João não me soube dizer de onde veio aquele "estandarte" com as cores da bandeira da então Checoslováquia. O que interessa? Voou até mim com a mesma velocidade e com a mesma força do 130 RS.
Afinal, a amizade também tem asas. Como o símbolo de todos nós!
[fotos: Adriano]
segunda-feira, 12 de novembro de 2007
Ensaio Caseiro
1. Exterior
O novo Fabia adoptou a frente do Roomster, ganhando uma linha de cintura um pouco mais elevada e um tecto ‘em consola’, graças à pintura negra dos pilares A e B que parecem unir toda a superfície vidrada do automóvel, de pilar C a pilar C, numa peça ‘única‘. O aumento da carroçaria em altura favorece esteticamente os modelos com jantes de 15” ou superiores, já que as rodas de 14” (montadas na unidade ensaiada) parecem um pouco ‘curtas’ para um automóvel com este ‘cabedal‘. O carro é bonito e, tal como o Roomster, vai-se gostando cada vez mais com o passar do tempo.
As folgas entre painéis estão menores do que no Fabia I e o rigor de montagem é notável para um utilitário.
2. Interior
A parte superior do tablier é revestida num material suave de alta qualidade, que associamos a automóveis do segmento superior. Os plásticos rijos que encontramos nos restantes revestimentos do automóvel foram bem projectados em termos de aspecto e sobretudo de textura, que é bastante agradável. A qualidade de construção é, de um modo geral, bastante elevada. O rádio ’Dance’ é lindo e tem um óptimo som. Quanto ao painel de instrumentos, é muito elegante - mesmo nesta versão mais básica.
Mais alta do que no Fabia I, a posição de condução do automóvel é muito agradável. Os bancos são ainda mais ergonómicos, sobretudo na relação do espaldar com os encostos de cabeça.
Com um comprimento e uma largura exteriores muito próximos do modelo original, e uma altura ligeiramente incrementada, o novo Fabia apresenta um espaço interior referencial para a classe, não só para passageiros (tanto à frente, como atrás) como também para cargas. O porta-bagagens apresenta inovações em termos de flexibilidade de arrumação da carga e o facto da chapeleira poder funcionar como prateleira a uma cota intermédia é muito interessante.
O automóvel conduzido era um «Ambiente» tendo um nível de equipamento próximo da versão equivalente do Fabia I. O revestimento dos estofos perdeu um pouco da classe que encontrávamos nos «Ambientes» da primeira geração, mas não são feios. Há algumas novidades em termos de espaços de arrumação interior, elásticos para jornais e revistas nas bolsas da frente, arrumação para óculos, porta-copos e garrafas, tomada para leitores MP3 e um cinzeiro original. Mantêm-se o volante, a manete da caixa e o travão de mão forrados a pele sintética de boa qualidade e óptima textura.
3. Na Estrada
As melhorias introduzidas ao motor 1.2 HTP permitiram um ganho de 5CV na potência máxima, mantendo-se o bom valor de binário máximo presente na versão original de 64 CV. Porém, mesmo que no papel os valores de binário sejam os mesmos para os 2 motores, nota-se uma melhor resposta ao acelerador a baixos regimes. Como não sou ‘acelera’, os passeios em Família foram sempre feitos de forma pacata e descontraída, respeitando-se também a baixa quilometragem da unidade ensaiada.
A direcção do novo Fabia é ligeiramente mais leve e um pouco mais directa do que a do anterior modelo. O tipo de condução por mim adoptada não é a ideal para se perceber a qualidade do comportamento do carro, por ser distante dos limites. Porém, um breve percurso em auto-estrada deu para perceber que o carro é muito estável. Em termos de travagem, não foi simulada qualquer situação de emergência, porém o tacto e a performance parecem ser próximas das do Fabia I.
O chassis do novo Fabia tem uma afinação que permite uma muito boa relação entre conforto e comportamento dinâmico. O ruído de rolamento também está menos presente do que na geração anterior, tornando as viagens mais tranquilas. O motor, dada a sua natureza tricilíndrica, não é dos mais silenciosos, fazendo-se ouvir um pouco mais do que as referências do segmento nesta área. Mas nada que ponha em causa o ambiente sereno que se vive a bordo.
4. Em Jeito de Conclusão
Se o objectivo da Siva era fidelizar-nos como clientes, o propósito só não foi conseguido porque já éramos 'vidrados' na marca. Contudo, a experiência foi marcante! Não que isso nos vá fazer mudar de automóvel agora, mas não nos esqueceremos dos bons momentos vividos a bordo do Fabia II.
[foto: joão]
domingo, 11 de novembro de 2007
Com Um Brilhozinho nos Olhos
A verdade é que uns dias depois daquele episódio recebi um telefonema da Siva, a propor-me novamente a companhia de um Fabia durante um fim-de-semana, sem quaisquer encargos ou compromissos. E com seguro contra todos os riscos. Aceitei!
O resultado é que cá em casa ficámos contagiados com o sorriso envergado pelo mais pequeno dos Skodas. Por isso, hoje, passaremos o resto da noite a desfrutar das alegrias do fim-de-semana.
Amanhã contaremos as nossas aventuras a bordo do novo Fabia. Com um brilhozinho nos olhos…
[foto: João]
quinta-feira, 8 de novembro de 2007
Boomerang
Mas se a casa-mãe não tinha autonomia para ousar novas variantes de carroçarias, ou mesmo novos modelos, tal não se aplicava aos clientes da marca que, dotados de uma fértil imaginação e de alguma habilidade com o maçarico, não tardaram em criar uma série de muito peculiares derivações dos Skodas de fábrica.
Como o fruto proibido é o mais apetecido, houve quem não resistisse a transformar um pequeno e prático 100L numa muito ocidental limusina, inspirada nas longas e opulentas carroçarias norte-americanas. Construída com poucos recursos e - diga-se - alguma falta de rigor, à proposta do Skoda 100L Limousine não escaparam os ‘luxos’ de uma mesa, de um televisor, dos revestimentos interiores das portas acabados a tinta vermelha ou de uma exótica carpete cor-de-laranja-mesclada. E se à frente não faltam as bandeiras que permitem transformar este longo utilitário num autêntico carro de estado, é sobre o capot do motor (traseiro) que vamos encontrar a cereja no topo do bolo - nada mais, nada menos, que a típica antena cromada, em forma de boomerang, tão característica das limo's do outro lado do Atlântico.
Porque, independentemente dos resultados, não há nada que cerceie a liberdade criativa do Homem…
Não perca a colecção completa de fotos em:
http://www.joe-ks.com/archives_mar2007/SkodaLimousine.htm
[fotos extraídas do sítio www.joe-ks.com]
Intervalo
quarta-feira, 7 de novembro de 2007
Subir ao Topo
O chassis do novo automóvel deriva da muito competente plataforma PQ35 (que já conhecemos do Octavia), embora numa versão ainda mais evoluída, com maiores vias e uma distância entre eixos a rondar 1.70 m. A carroçaria compreende um aumento generalizado de dimensões, garantindo um espaço referencial para os ocupantes e uma bagageira com capacidade superior a 500 l.
Em termos de motores estão confirmadas 3 propostas a gasolina - 1.4 TSI, 1.8 TSI e 3.6 VR6 (4x4) e 3 a gasóleo - 1.9 TDI e 2.0 TDI (em duas variantes de potência e acolhendo as alterações recentemente introduzidas a estes motores, em termos de suavidade de utilização e redução de ruídos e vibrações). Não se exclui a possibilidade da utilização de mais motorizações, mas sabe-se desde já que não serão adoptados motores de 6 cilindros a gasóleo por inexistência de espaço para os acolher, sob o capot .
A montagem transversal dos motores permitirá a utilização do mesmo sistema de tracção integral que conhecemos do VW Golf e seus derivados. Ainda em termos de transmissões, há que referir que foram adoptadas caixas manuais de 5 e 6 velocidades (consoante as motorizações) com a opção da utilização da caixa DSG, nalgumas variantes.
O conforto a bordo foi remetido para patamares muito elevados, destacando-se a qualidade dos bancos, a utilização de materiais de insuspeita qualidade e a disponibilização de muitos gadgets electrónicos que vão desde um sofisticado sistema de navegação [com painel touch screen e equipado com disco rígido, uma entrada para leitores MP3 e um slot para cartões SD], até ao sistema automático de estacionamento.
Por fim refira-se a estreia de um sistema de iluminação bi-xénon adaptativo (ainda não disponível na Audi, nem na Volkswagen) que altera a distribuição da luz em função da velocidade, melhorando ainda a visibilidade nocturna em curva.
O automóvel será construído em Kvasiny, a um ritmo que poderá variar entre as 40.000 e as 60.000 unidades anuais - duplicando ou mesmo triplicando a produção actual. Cerca de um ano depois do lançamento da berlina, chegará ao mercado uma variante Combi, dando-se assim resposta aos anseios de muitos clientes da marca, que preferem aquele tipo de carroçaria.
O novo automóvel faz jus ao seu nome de baptismo, honrando com distinção a marca da Seta Alada, naquele que é o primeiro Superb inteiramente concebido no século XXI.
[foto: Auto Zeitung / www.autozeitung.de]
terça-feira, 6 de novembro de 2007
Janela Aberta ao Passado
Na incessante tarefa de recuperar um Felicia Cabrio vermelho dos anos 60, o Adriano transformou-se num apto detective, capaz de trilhar as encruzilhadas da história - e de estórias - com vista a dar novo brilho ao corpo e à alma do seu velho descapotável construído em Kvasiny. Nesta missão, metamorfoseou-se em Sherlock Holmes ao serviço dos enigmas da Seta Alada e, mal comparado, deu-me a mim o papel de Dr. Watson desta narrativa, ou seja, o de relator dos acontecimentos.
Pois bem, esgravatando o passado, o Adriano reencontrou o rasto do último dos proprietários do Felicia, antes do automóvel passar para as suas mãos. Fez-se luz. Trocou-se correspondência, escreveram-se estórias. Fez-se história.
O antigo dono do Felicia fora um magnífico coleccionador de automóveis, chegando a ter 4 dezenas de carros. Porém, as contingências da vida obrigaram-no a ir desfazendo-se do seu precioso património e muitos veículos nem chegaram a ser registados em seu nome.
Quanto a Skodas, teve dois: julga que um Octavia e um Felicia. Crê que ainda possui a factura de compra de um dos carros numa sucata de Alcochete e ficou de a procurar. Não tem fotografias, mas lembra-se de ter levado um dos Skodas - provavelmente o Felicia - ao casamento de um amigo e prometeu tentar desbravar imagens do carro por esse trilho de estória. Entretanto, ficou de procurar no baú de recordações tudo o que diga respeito aos Skodas, fazendo chegar alvíssaras às mãos do incansável Adriano, caso haja novidades.
Hoje tem saudades do carro e diz, sentido, que gostaria de voltar a vê-lo. O seu sonho há-de concretizar-se em simultâneo com o do Adriano, que quando puder sentir a suave brisa da primavera a bater-lhe na cara, ao sabor do sereno rolar do seu Felicia vermelho, não tardará em combinar um encontro entre os dois antigos companheiros de aventuras.
Pelo desenrolar dos acontecimentos, é bem provável que desta história nasça uma amizade, desbravada pelo tímido sopro de um velho automóvel que não perdeu a dignidade e afagada pela renovada alma desse charmoso Felicia escarlate descapotável que em breve voltará a cruzar as nossas estradas.
Aberta a janela do passado, teremos que esperar pelo próximo capítulo…
[foto: joão]
segunda-feira, 5 de novembro de 2007
Um Skoda Leva Mais que Cinco
O Adorável
[foto: Skoda Auto]
domingo, 4 de novembro de 2007
Contra Todos os Riscos
Os carros utilizados na campanha ficam à disposição dos aderentes contemplados com o convite, através da Sixt - uma empresa de aluguer de automóveis parceira da Siva nesta operação - e podem ser livremente utilizados entre o meio-dia de 6ª feira e as 12:00h da 2ª feira seguinte.
Estava tudo combinado quando me lembrei de perguntar se o carro tinha seguro contra todos os riscos. Não tinha. Desisti da campanha com receio daqueles azares que acontecem sempre nas mais ingratas das circunstâncias. Desliguei o telefone com um nó na garganta. Era tarde demais para sugerir o pagamento do seguro contra todos os riscos do meu bolso, se o mesmo estivesse disponível por valores razoáveis.
Tinha vencido a prudência, tinha esmorecido o sonho. Tinha perdido a oportunidade de recolher informação preciosa para a publicação de vários posts sobre o novo utilitário da Skoda, aqui no «Sem Limites». Tinha aumentado o meu respeito pelo trabalho de marketing que a equipa de Orlando Teixeira está a desenvolver.
Uma campanha (quase) irresistível.
[foto: Skoda Auto]
sábado, 3 de novembro de 2007
Ante-Estreia
sexta-feira, 2 de novembro de 2007
Estrumpfe de Carga
quinta-feira, 1 de novembro de 2007
6º Sentido
Sem estudos que o possam sustentar, fica-nos a ideia que em Portugal uma parte significativa de clientes da marca da Seta Alada é feminina, tal é a profusão de senhoras a conduzir Skodas – sobretudo Fabias.
Será que é a sensibilidade feminina que não resiste ao charme da Skoda, ou é a concepção dos automóveis da marca que contempla com eficácia respostas inteligentes aos anseios da clientela feminina? Provavelmente as 2 coisas.
Porque por detrás de um grande automóvel há também uma grande mulher.
[imagem: ilustração de época do Skoda Popular OHV]