quarta-feira, 7 de novembro de 2007

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Depois de lhe darmos a conhecer a original ante-estreia do novo Superb, em terras do Tio Sam, chegou o momento de lhe disponibilizarmos alguma informação técnica que nos permite compreender melhor a excelência do automóvel que aí vem.

O chassis do novo automóvel deriva da muito competente plataforma PQ35 (que já conhecemos do Octavia), embora numa versão ainda mais evoluída, com maiores vias e uma distância entre eixos a rondar 1.70 m. A carroçaria compreende um aumento generalizado de dimensões, garantindo um espaço referencial para os ocupantes e uma bagageira com capacidade superior a 500 l.

Em termos de motores estão confirmadas 3 propostas a gasolina - 1.4 TSI, 1.8 TSI e 3.6 VR6 (4x4) e 3 a gasóleo - 1.9 TDI e 2.0 TDI (em duas variantes de potência e acolhendo as alterações recentemente introduzidas a estes motores, em termos de suavidade de utilização e redução de ruídos e vibrações). Não se exclui a possibilidade da utilização de mais motorizações, mas sabe-se desde já que não serão adoptados motores de 6 cilindros a gasóleo por inexistência de espaço para os acolher, sob o capot .

A montagem transversal dos motores permitirá a utilização do mesmo sistema de tracção integral que conhecemos do VW Golf e seus derivados. Ainda em termos de transmissões, há que referir que foram adoptadas caixas manuais de 5 e 6 velocidades (consoante as motorizações) com a opção da utilização da caixa DSG, nalgumas variantes.

O conforto a bordo foi remetido para patamares muito elevados, destacando-se a qualidade dos bancos, a utilização de materiais de insuspeita qualidade e a disponibilização de muitos gadgets electrónicos que vão desde um sofisticado sistema de navegação [com painel touch screen e equipado com disco rígido, uma entrada para leitores MP3 e um slot para cartões SD], até ao sistema automático de estacionamento.

Por fim refira-se a estreia de um sistema de iluminação bi-xénon adaptativo (ainda não disponível na Audi, nem na Volkswagen) que altera a distribuição da luz em função da velocidade, melhorando ainda a visibilidade nocturna em curva.

O automóvel será construído em Kvasiny, a um ritmo que poderá variar entre as 40.000 e as 60.000 unidades anuais - duplicando ou mesmo triplicando a produção actual. Cerca de um ano depois do lançamento da berlina, chegará ao mercado uma variante Combi, dando-se assim resposta aos anseios de muitos clientes da marca, que preferem aquele tipo de carroçaria.

O novo automóvel faz jus ao seu nome de baptismo, honrando com distinção a marca da Seta Alada, naquele que é o primeiro Superb inteiramente concebido no século XXI.

[foto: Auto Zeitung / www.autozeitung.de]

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