Em plena crise económica mundial, o primeiro trimestre do ano foi particularmente duro para a indústria automóvel. Ainda assim, e apesar de todas as dificuldades sentidas, a Škoda Auto conseguiu terminar este período com as contas em dia, obtendo um lucro operacional de 28 milhões de euros. Embora a venda de automóveis novos tenha sofrido, para a Škoda, uma quebra na ordem dos 17.5%, cifrando-se nas 143.079 unidades, a verdade é que este valor é menos drástico que o sentido pela média da indústria automóvel mundial, que caiu 20.7% no primeiro quartel deste ano [valores comparados com igual período de 2008].
Porém, as encomendas na Europa e na China estão a registar um crescimento significativo, na ordem dos 27%, registando-se uma particular apetência pelas gamas Fabia e Roomster, sobretudo nas variantes de 1.2 l de cilindrada. A este ciclo de interesse, não são alheias as políticas de incentivo estatal que muitos países têm adoptado, para quem opte por mandar abater o seu antigo veículo.
A verdade é que a procura pela gama Fabia é tal que nos quartéis de Mladá Boleslav já se equaciona a sua construção na fábrica de Vrchlabí, uma vez que a produção do utilitário na fábrica principal da marca, mesmo com a re-implementação do turno de Sábado, não é suficiente para dar resposta atempada à catadupa de encomendas que têm sido firmadas nos últimos tempos. Sem dúvida, um excelente sinal para o 2º trimestre do ano.
O Presidente da marca da Seta Alada, Sr. Reihard Jung, faz o ponto da situação: «O primeiro trimestre de 2009 foi muito duro - os impactos da crise económica mundial também estão a deixar a sua marca na Škoda. Mas com produtos modernos e amigos do ambiente, temos tido sucesso na expansão da nossa quota de mercado em importantes mercados como a Alemanha ou a China. O registo de novas encomendas também se está a movimentar numa direcção muito positiva, para a Škoda. Por outro lado, introduzimos numerosas medidas específicas de forma a controlar a situação económica da Škoda a longo prazo e a sairmos da presente crise ainda mais fortes do que antes».
Palavras de uma esperança consistente.
[foto: Škoda Auto]
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