Com o lançamento do 508, a Peugeot tenta reencontrar-se com o paradigma de design que catapultou a marca para o sucesso, na ida década de 80. Mas não só. Com esta gama, a marca de Sochaux tenta dar um passo em frente e substituir, de uma assentada, dois segmentos de mercado, anteriormente representados pelas linhas 407 e 607. Ou seja, quer dar um piscar de olho ao segmento premium, sem deixar de propor um automóvel suficientemente acessível para se poder traduzir em elevados volumes de vendas. Não é tarefa fácil, mas a Peugeot elevou claramente a fasquia face aos seus modelos precedentes e apresenta-se no mercado com confiança redobrada. Contudo, num mundo tão competitivo como é o da indústria automóvel, não bastam boas intenções - é preciso argumentos sólidos - e, à medida que novos modelos vão sendo lançados torna-se inevitável a sua comparação com outros que já prestaram provas do seu valor.
Foi neste contexto que a prestigiada «Auto Motor und Sport» decidiu confrontar a Peugeot 508 SW com a comprovada Skoda Superb Combi - a ousada proposta da casa de Mladá Moleslav que, qual tomba gigantes, vem derrotando com notável hegemonia os mais diversos adversários, seja no âmbito dos construtores generalistas, seja mesmo no seio de muitos concorrentes premium.
Assim, e sendo claramente inequívoca a evolução denotada pelo modelo da Peugeot, a verdade é que o elevado equilíbrio geral da Superb Combi revelou-se demasiado forte para a 508. Segundo o teste da «Auto Motor und Sport», a proposta francesa não consegue impor-se aos elevados predicados da proposta de Mladá Boleslav - a única carrinha generalista que, aqui para nós, é verdadeiramente premium. E o Leão sucumbiu aos altos voos da Seta Alada.
Mais informações em: www.auto-motor-und-sport.de
Sem comentários:
Enviar um comentário