Poderei dizer que quase nasci dentro de um Skoda. Uma máquina de 1964, um Octavia Super Combi. O meu avô comprou-o novo em folha por 30 mil escudos. Nunca mais o largou. Para ele, era o melhor carro do mundo. Uns dias antes de falecer ofereceu-me a bela carrinha vermelha que ainda hoje guardo religiosamente.
No dia do meu casamento calcei uns sapatos que tinham sido do meu avô e fui para a cerimónia a conduzir a velha Octavia Combi. Em 1999 nasce o meu primeiro filho, o João. Sai da maternidade num Octavia TDI. No ano 2004 nasce o Filipe. Sai da maternidade num Superb TDI.
Gostar da Skoda é já uma tradição. Conduzi-los é uma paixão.
[Foto: Adriano]
1 comentário:
Analise-se a Skoda do ponto de vista estritamente racional e o resultado só pode ser francamente positivo: bom design, bons motores, fiabilidade elevada e relação qualidade/preço muito acima da média.
Se juntarmos a isto a tradição, aqui entendida como a passagem de testemunho de um culto que transita de geração em geração, a apreciação da marca adquire uma dimensão superior.
Porém, quando este saboroso cocktail é misturado com o excepcional prazer proporcionado pela condução de automóveis desta marca de eleição, o resultado torna-se altamente explosivo - transmuta-se para a dimensão passional.
O avô do Adriano percebeu isto muito bem. O neto também, e a belíssima foto que ilustra este post é paradigmática disso mesmo.
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