Inteligentemente, a integração da Škoda no Grupo Volkswagen não amordaçou a capacidade criativa dos designers, engenheiros e demais funcionários envolvidos no desenvolvimento desta marca centenária.
Prova disto, é que da Škoda têm saído muitas ideias absorvidas pela casa-mãe, das quais se destacam: o Tudor - um magnífico desportivo baseado no Superb, que a VW guardou para si com vista à produção de um Passat Coupé; o desenvolvimento em Mladá Boleslav da variante menos potente do motor tricilindrico 1.2 HTP - também adoptada no Volkswagen Polo e, posteriormente, no Seat Ibiza -; ou o mais recente cocktail conceptual e mecânico que está na base do Škoda Roomster e que se diz, dará origem a um futuro Polo MPV.
A qualidade dos projectistas da marca é tão reconhecida em Wolsburgo que dois dos designers-chefe da Škoda assumiram cargos da máxima importância dentro do seio do grupo: Dirk Van Braeckel foi chamado a dirigir o departamento de desenho da Bentley e, mais tarde, o seu sucessor, o alemão Thomas Ingelath, foi convidado a reger o Centro de Design da VW em Postdam, onde hoje coordena uma equipa com mais de 70 designers.
Ou seja, a Škoda - hoje, como há 100 anos - continua a ser uma fábrica de sonhos, só que agora o seu imaginário já não se limita aos contornos do logotipo da seta alada - contagiou as outras marcas do grupo.
[Foto: Skoda-Auto]
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