quinta-feira, 6 de março de 2008

Na Primeira Pessoa [ IV ]

Adriano Miranda, 65 anos, ex-empregado de escritório


Semlimites - Como teve contacto com a Skoda e em que ano?

Adriano Miranda - Tive o primeiro contacto com a Skoda no ano de 1966 aquando da passagem de um mês de férias que a guerra colonial, em Angola, me autorizou a ter, viajando na TAP (com pagamento a prestações), com a felicidade de conduzir a Octavia Combi de Lisboa para Aveiro com 6 adultos a bordo.

Sl - Porquê um Skoda em plena Guerra Fria?

AM - Sei que o meu pai optou por essa marca porque sabia que o fabrico, do que quer que fosse, num país com economia planificada, era uma garantia de qualidade e duração.

Sl - Continua a gostar da marca apesar de não ter um Skoda da nova geração?

AM - Sim, continuo a gostar da marca, pese embora a alteração verificada nos pressupostos do seu fabrico. Gosto talvez por razões sentimentais, mas sobretudo pela experiência vivida com uma viatura que percorreu várias vezes o País, ligeira ou super-carregada, sem nunca se "queixar". A Skoda Octavia não era um autocarro mas levava o mundo inteiro!

[Fotografia cedida gentilmente por Adriano Miranda]

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