João conhece a Skoda há muito tempo. Tudo começou com o Octavia Super de 1961 de seu pai. Mais tarde adquiriu um Favorit, numa altura em que a marca ainda era vista de soslaio. Cada carro que ostentasse uma Seta Alada na grelha era visto como uma 'ave rara' em circulação. Um dia, porém, alguém veio ter com João e disse-lhe «Costumava ir à praia num Skoda». Ao que parece, no Barreiro, há muitos anos atrás, um senhor já com uma certa idade, costumava reunir um grupo de crianças e levava-o no seu Skoda até à praia. Seriam, certamente, passeios deliciosos. O automóvel, de formas arredondas e de construção anterior à do primeiro Octavia, era conhecido como o «abóbora». Pela descrição, tudo indicava tratar-se de um 1200 ou de um 1201 [as diferenças estéticas entre ambos os modelos eram mínimas, registando-se a maior alteração no motor, que debitava 45 CV no S-1201, em vez dos 36 da versão original]. Se a alcunha «abóbora» era designação local, ou ganhara estatuto de 'apelido' nacional, é algo que desconhecemos. Contudo, João faz questão de frisar: «Se isto não é verdade, então é como o Prof. Hermano Saraiva: é a minha versão da história». Muito obrigado João, por esta história magnífica [os nossos leitores poderão lê-la na 'primeira pessoa' nos comentários ao post de ontem, onde lançámos esta rúbrica]. E já agora, parabéns, porque venceu o nosso primeiro desafio de «Cultura Geral». E com distinção, diga-se!
[foto: Skoda Auto]
3 comentários:
e ainda hoje ando de skoda.o 3º octavia, uma 1.9 diesel 105cv.
é institucional... se calhar o 1º carro da skoda comprado pelo grupo energético de portugal.
Fantástico, João! A sua escolha só vem confirmar que a Skoda é uma marca de «alta fidelidade». Mais uma vez, muito obrigado pela sua participação. Esperamos que o semlimites continue sempre a merecer a sua atenção.
Saudações Skodistas, semlimites
diariamente
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