sexta-feira, 28 de outubro de 2011

A César o que é de César [II]

























O incansável «Auto.cz» dá-nos conta de um artigo onde, citando os editores do «Svět motorů», se descortina um pouco da tecnologia em que assentará a versão europeia do Skoda Rapid. Segundo estes jornalistas, a solução encontrada dispensa opções tecnológicas complexas e onorosas [como, por exemplo, suspensões traseiras multilink ou sub-chassis em alumínio], afim de garantir a competitividade comercial do modelo. Contudo, o «Auto.cz» garante que «a Skoda está a trabalhar numa solução que, de forma elegante, cumpre todos os requisitos». Na prática trata-se da utilização criteriosa de elementos mecânicos de eficácia e fiabilidade comprovadas, provenientes de diversos projetos da marca, mesclando-os numa plataforma específica, onde há espaço para alguma liberdade estrutural - o que permite adaptá-la às caraterísticas únicas do Rapid. Neste sentido, o chassis da nova berlina compacta terá um ADN muito próximo do do Roomster, com a maior diferença a fazer-se ao nível do eixo dianteiro, que verá as suas vias serem incrementadas face às do pequeno MPV checo.

A confirmarem-se estes pressupostos, resta-nos elogiar o comentário do nosso leitor César Ribeiro que, numa reação ao post "«Mission L» em Frankfurt!", antevera já este cenário tecnológico para o Skoda Rapid. Parabéns César!

Mais informações em:
www.auto.cz
svetmotoru.auto.cz

[imagem: Skoda Auto]

1 comentário:

César Ribeiro disse...

Obrigado pela lembrança!

A verdade é que mal sairam as notícias que o preço de entrada do Rapid na Alemanha andaria na casa dos 13 000€ que se começou a especular que em princípio não teria alguns "luxos" inerentes a um preço de produção mais elevado, como a suspensão multilink ou a plataforma PQ35 montada no Octavia e Golf, e que o modelo iria recorrer a uma solução próxima do Roomster. Não seria também de estranhar que a plataforma utilizada fosse a PQ25 devidamente trabalhada, como acontece por exemplo no Rapid indiano e no modelo que lhe serve de referência, o Vento.

Seja como for dá para perceber que a Skoda se está a encaminhar para ser a porta de entrada do mundo VW, passando a ter um papel preponderante na concepção/construção de motores, transmissões, etc, para as gamas de entrada do grupo.

É sem dúvida uma nova fase na vida da Skoda, e à qual estaremos seguramente atentos nos próximos tempos.

Saudações Skodistas!