Um blogue construído a dois faz-se muitas vezes de pequenos (grandes) gestos: ontem recebi um mail do Adriano com esta belíssima foto de um 130 RS em anexo. Astuto e atento como é à beleza das coisas, o Adriano não deixou escapar, nas suas deambulações pela net, este sereno retrato de um automóvel marcante. Com a sua natural generosidade, enviou-ma, dando-me o privilégio de sobre ela escrever qualquer coisa.
Habituado como está a fazer poesia com a luz, plasmada em fotografia[s], o Adriano sabe muito melhor do que eu a imensidão de palavras que uma boa imagem consegue transmitir a quem se dispuser 'ouvi-la'. Assim, detive-me diante desta foto e deixei-me envolver por uma miríade de pensamentos que transvazam, em muito, os seus limites físicos.
Depois da quase hipnótica experiência que interiorizei, vir falar aqui do historial vencedor deste coupé, das suas peculiares características técnicas, ou da beleza do seu design intemporal, seria simplesmente redutor porque a força da imagem é de tal forma arrematadora que nos atira muito para lá desse círculo de interessantes temáticas.
Por isso, caro leitor, em resposta ao desafio deixado pelo Adriano, não posso deixar de me atrever a passar-lhe a si a ’batata quente’, pedindo-lhe que nos faça chegar a prosa que lhe for ditada pela magnitude deste automóvel. Uma prosa que envergue a sua assinatura, redigida ao sabor da sempre inspiradora Seta Alada. Um pequeno texto imerso num grande sonho chamado Skoda 130 RS.
[foto: autor desconhecido]
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