Aparentemente, a recente aquisição de 20% do capital da Suzuki, por parte do Grupo VAG, começa a gerar os seus primeiros frutos. De acordo com a AutoCar, as versões Skoda e VW da New Small Family não deverão chegar à Índia devido à alta tecnologia empregue nestes citadinos e aos custos inerentes à sua incontornável industrialização naquele país, única forma de evitar os elevados impostos aplicados sobre a importação de automóveis no país do Taj Mahal. De outra forma, a concretizar-se, a chegada da New Small Family a território indiano acabaria por fracassar em termos de volume de vendas, já que os preços de venda ao público seriam demasiado próximos dos já praticados nas gamas Fabia e Polo, sendo por isso ineficazes como propostas atraentes para as franjas mais baixas do mercado – o grosso das aspirações da população daquele território.
Embora negados, para já, pela mais altas instâncias dos construtores envolvidos, os pressupostos da AutoCar indiana fundamentam-se na construção de um VW baseado no Maruti Suzuki A-Star [Alto] e de um Skoda derivado do Maruti Suzuki WagonR, sendo a proposta checa mais dedicada às famílias, assentando em valores típicos da marca como o espaço e o conforto e deixando para o modelo alemão uma vertente mais dinâmica e individualista. Em termos estilísticos, a AutoCar infere que as alterações face às propostas do fabricante japonês sejam relativamente contidas e confinadas a grelhas, pára-choques, ópticas e definições de equipamentos, não só com vista ao controlo de custos inerente aos projectos, como também de forma a garantir-se a introdução dos modelos no mercado até 2012.
Em termos de motorizações as incógnitas são um pouco maiores, mas a utilização de engenhos a gasolina de origem Suzuki não está posta de parte, dada a qualidade dos blocos da série K, cujas virtudes são reconhecidas pelos técnicos europeus. No que concerne a propostas diesel há duas hipóteses em aberto: a utilização do novo 1.2 TDI de 75 CV ou, em alternativa, a montagem sob licença FIAT do 1.3 MultiJet, já presente nos modelos Suzuki – solução mais económica, mesmo pagando as licenças de industrialização ao construtor italiano -, via que, por esta razão, a AutoCar considera mais provável.
Por outro lado, a AutoCar India afiança que estes modelos não deverão chegar à Europa Ocidental, sendo ainda uma incógnita se farão, ou não, parte da oferta dos respectivos construtores nos mercados de Leste e dos demais países asiáticos.
Tentaremos publicar futuros desenvolvimentos sobre esta notícia, visando não só a eventual confirmação destes projectos, como os rigorosos contornos em que os mesmos se farão.
Mais informações em:
[antevisão: AutoCar India / extraída de www.autocarindia.com]
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