Em entrevista à Ceský Rozhlas, o Director do Departamento de Desenvolvimento Técnico da Škoda Auto lançou algumas pistas relativamente aos próximos lançamentos da marca da Seta Alada. Confrontado sobre se o citadino a lançar em 2011 terá uma versão eléctrica, Eckhard Scholz foi peremptório: «Os automóveis eléctricos são o futuro. Ulrich Hackenberg, que coordena o Desenvolvimento Técnico do Grupo Volkswagen, já anunciou oficialmente o início da produção do Up! eléctrico para 2013, por isso estou certo que teremos a nossa própria derivação desse modelo.»
Já no que concerne ao substituto do Octavia Tour, Scholz esclarece como será o futuro posicionamento do modelo no mercado. «Quando olhamos para o Škoda Octavia Tour podemos encontrar alguns paralelos com o Dacia Logan, no que concerne ao crescente interesse em automóveis deste tamanho, com estes níveis de preços. Repare-se, por exemplo, no modelo Linea do fabricante italiano FIAT [NDR.: variante 3 volumes do utilitário Punto], - trata-se de um carro que utiliza uma base tecnológica simples mas que oferece bastante espaço interior. Na Škoda estamos atentos ao crescimento do número de pessoas que pretendem adquirir um automóvel espaçoso mas não têm disponibilidade financeira para o fazer. Por isso alargaremos a nossa oferta de forma a contemplarmos também esse tipo de clientes.» Embora não esclarecendo o tipo de carroçaria a adoptar, Eckhard Scholz adiantou que a Škoda não terá modelos de 3 portas: «Quando só se pode adquirir um único automóvel, o carro de família não terá, certamente, 3 portas. Não nos interessa ocupar segmentos marginais do mercado, por isso, o nosso futuro passará pelas 4 ou 5 portas».
Por fim, o sítio da Ceský Rozhlas adianta ainda que no Salão de Genebra [Março de 2010] serão apresentados os facelifts das gamas Fabia e Roomster, passando ambas a disponibilizar o motor 1.6 TDI CR, que já conhecemos do Octavia. Recorde-se que diversos órgãos de comunicação alemães e, posteriormente, alguns sítios checos, chegaram a anunciar a apresentação mundial destes facelifts para o Salão de Frankfurt, que ainda decorre, coisa que não se veio a verificar.
Mais informações em: www.rozhlas.cz
[esquisso do Octavia RS: Skoda Auto]
Já no que concerne ao substituto do Octavia Tour, Scholz esclarece como será o futuro posicionamento do modelo no mercado. «Quando olhamos para o Škoda Octavia Tour podemos encontrar alguns paralelos com o Dacia Logan, no que concerne ao crescente interesse em automóveis deste tamanho, com estes níveis de preços. Repare-se, por exemplo, no modelo Linea do fabricante italiano FIAT [NDR.: variante 3 volumes do utilitário Punto], - trata-se de um carro que utiliza uma base tecnológica simples mas que oferece bastante espaço interior. Na Škoda estamos atentos ao crescimento do número de pessoas que pretendem adquirir um automóvel espaçoso mas não têm disponibilidade financeira para o fazer. Por isso alargaremos a nossa oferta de forma a contemplarmos também esse tipo de clientes.» Embora não esclarecendo o tipo de carroçaria a adoptar, Eckhard Scholz adiantou que a Škoda não terá modelos de 3 portas: «Quando só se pode adquirir um único automóvel, o carro de família não terá, certamente, 3 portas. Não nos interessa ocupar segmentos marginais do mercado, por isso, o nosso futuro passará pelas 4 ou 5 portas».
Por fim, o sítio da Ceský Rozhlas adianta ainda que no Salão de Genebra [Março de 2010] serão apresentados os facelifts das gamas Fabia e Roomster, passando ambas a disponibilizar o motor 1.6 TDI CR, que já conhecemos do Octavia. Recorde-se que diversos órgãos de comunicação alemães e, posteriormente, alguns sítios checos, chegaram a anunciar a apresentação mundial destes facelifts para o Salão de Frankfurt, que ainda decorre, coisa que não se veio a verificar.
Mais informações em: www.rozhlas.cz
[esquisso do Octavia RS: Skoda Auto]
2 comentários:
Eckhard Scholz adiantou que a Škoda não terá modelos de 3 portas: «Quando só se pode adquirir um único automóvel, o carro de família não terá, certamente, 3 portas. Não nos interessa ocupar segmentos marginais do mercado, por isso, o nosso futuro passará pelas 4 ou 5 portas».
Realmente concordo, ao ponto de me escapar porque é que na AutoEuropa se se apostou logo em dois veículos de nicho - o Eos e o Sciroco - e não se trouxe para cá o Polo. Ok que a Sharon vai continuar e já se fala na nova versão mas é trocar carros de família por carros de "solteirão".
Tragam para cá a Skoda, é mais ajustada ao nosso mercado mais sensata em termos de alinhamento e em franco crescimento.
Isto tudo porque fiquei chateado com os preços em Espanha! E de não ter uma Octavia Break 1.6 TDI....
Godes:
Deverá ter em conta que a Volkswagen tem uma política de produto diferente da da Skoda e que, dos seus planos, também fazem parte os modelos de nicho. Apesar de tudo, não deixa de ser uma honra podermos fabricar este tipo de modelos no nosso país, embora não tenham a desejada expressão em termos de números de unidades fabricadas.
Por outro lado, seria um orgulho termos a produção de Skodas em Portugal. Porém, dificilmente a marca checa [e o Grupo VW] tomariam esse tipo de decisões em função do nosso mercado automóvel, que é demasiado pequeno para justificar uma aposta desta natureza. A acontecer, a produção de um modelo Skoda em Portugal terá sempre outras motivações que não passam pelas idiossincrasias da nossa fiscalidade e do nosso mundo automóvel. Por isso, como entusiastas, resta-nos ajudar a puxar pelos pergaminhos de um construtor que, apesar de um IA e de um IVA elevados, nos consegue oferecer [muito] mais por menos dinheiro. Apesar dos automóveis virem de longe [República Checa].
Uma última nota: vai ver que qualquer dia ainda consegue chegar à tão desejada Octavia 1.6 TDI - olhe que, face à realidade portuguesa, está com um preço de combate! [visite o sítio www.skoda.pt para saber valores].
Saudações Skodistas,
semlimites
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