O primeiro Octavia, datado de 1959, correspondia a um facelift operado sobre a dupla 440/445 'Spartak', usufruindo de uma frente redesenhada, um novo painel de instrumentos e uma suspensão dianteira totalmente modernizada, incorporando molas helicoidais e amortecedores telescópicos, em vez da clássica solução de mola transversal de lâminas, ainda derivada do pequeno Popular dos anos 30.
Disponível com duas motorizações – uma com 1.089 cm3 de 40 CV [42 CV a partir de 1961] e outra, denominada Super, com 1.221 cm3 e 45 CV [posteriormente incrementada em 2 CV] – o Octavia era um automóvel que gozava de excelentes predicados em termos de robustez, fiabilidade, conforto e economia, servindo com distinção, não só a filosofia utilitária imposta à Skoda pelo regime Comunista, como também os mais exigentes requisitos característicos dos mercados ocidentais.
Porém, o pragmatismo do automóvel popular e acessível que fazia jus, pelo menos em teoria, à economia planificada do Governo da Checoslováquia, não entusiasmava os amantes de uma condução mais aguerrida. E, talvez tendo em mente a importância que as versões desportivas tinham nos mercados externos, e considerando a importância que representava a entrada de divisas estrangeiras no país através da Skoda, parecia abrir-se espaço para o desenvolvimento de duas novas variantes 'apimentadas' dos proverbiais Octavia e Octavia Super.
A solução adoptada foi de concepção bastante simples: pegar nos 2 motores das versões base e dotá-las de duplo carburador com 2 filtros de ar paralelos. Deste modo, o 1.089 cm3 passava a debitar 50 CV [typ 995] e o 1.221 cm3 rendia agora 55 CV [typ 999], a que se juntava a denominação Touring Sport, sob os frisos laterais dianteiros.
Com mais 'pulmão' os Octavias TS e TS 1200 alcançavam uma velocidade máxima a rondar os 130 Km/h, acabando por se transformar em excelentes bases para participações desportivas – coisa que veio a verificar-se com sucesso. Do vasto palmarés granjeado, destaca-se uma dupla vitória na classe dos 1.300 cm3, no mítico Rali de Monte Carlo.
Estavam assim criados os avós do RS.
Mais informações em: clanky.bmw-olomouc.cz
[foto de cima: Skoda Auto / foto de baixo: AutoBild]
Disponível com duas motorizações – uma com 1.089 cm3 de 40 CV [42 CV a partir de 1961] e outra, denominada Super, com 1.221 cm3 e 45 CV [posteriormente incrementada em 2 CV] – o Octavia era um automóvel que gozava de excelentes predicados em termos de robustez, fiabilidade, conforto e economia, servindo com distinção, não só a filosofia utilitária imposta à Skoda pelo regime Comunista, como também os mais exigentes requisitos característicos dos mercados ocidentais.
Porém, o pragmatismo do automóvel popular e acessível que fazia jus, pelo menos em teoria, à economia planificada do Governo da Checoslováquia, não entusiasmava os amantes de uma condução mais aguerrida. E, talvez tendo em mente a importância que as versões desportivas tinham nos mercados externos, e considerando a importância que representava a entrada de divisas estrangeiras no país através da Skoda, parecia abrir-se espaço para o desenvolvimento de duas novas variantes 'apimentadas' dos proverbiais Octavia e Octavia Super.
A solução adoptada foi de concepção bastante simples: pegar nos 2 motores das versões base e dotá-las de duplo carburador com 2 filtros de ar paralelos. Deste modo, o 1.089 cm3 passava a debitar 50 CV [typ 995] e o 1.221 cm3 rendia agora 55 CV [typ 999], a que se juntava a denominação Touring Sport, sob os frisos laterais dianteiros.
Com mais 'pulmão' os Octavias TS e TS 1200 alcançavam uma velocidade máxima a rondar os 130 Km/h, acabando por se transformar em excelentes bases para participações desportivas – coisa que veio a verificar-se com sucesso. Do vasto palmarés granjeado, destaca-se uma dupla vitória na classe dos 1.300 cm3, no mítico Rali de Monte Carlo.
Estavam assim criados os avós do RS.
Mais informações em: clanky.bmw-olomouc.cz
[foto de cima: Skoda Auto / foto de baixo: AutoBild]
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