«E
este é um tipo de iniciativa em que o construtor parece ter o condão
de apostar muito bem.
Na
última década a Skoda foi consistentemente fabricando os automóveis
certos, que as pessoas vão comprando em números sempre crescentes. É
por isso que as suas vendas têm crescido nos últimos anos, até um
recorde de 880.000 unidades no ano transato, e razão pela qual a
marca tem o objetivo de vender pelo menos 1.5 milhões de carros em
2018. E
até ao momento as vendas estão dentro dos objetivos para este ano,
apontadas aos 900.000 automóveis, incluindo a passagem da barreira
dos 50.000, pela primeira vez no Reino Unido.
Com
a Skoda a prevêr lançar um modelo novo a cada seis meses nos
próximos três anos, incluindo uma versão maior do seu mega-sucesso
Yeti, as suas vendas estão a postos para continuar a voar. A
maior vaga de novos modelos da sua história de mais de 100 anos
começou com o citadino Citigo, no mês passado, que será procedida
pelo Rapid em Novembro [ndr. no Reino Unido].
O
Rapid é o último modelo a fazer jus ao cativante slogan
publicitário da Skoda - «Simply Clever» -, que resume a fórmula
de sucesso da marca. Não há nada de complicado na Skoda. Produzem
automóveis inteligentes e robustos que oferecem praticabilidade,
fiabilidade e o toque hábil do melhor value for money. Os
clientes sabem que têm acesso à última tecnologia do dono da
marca, o Grupo Volkswagen, a par com uma reputação de fiabilidade
sem paralelo, própria da Skoda.
A
Skoda UK está ainda a finalizar os preços do Rapid, mas eu espero
que arranquem nas £12.800 – valor sério para um automóvel que
oferece tanto espaço e qualidade. As versões topo-de-gama a gasóleo
atingirão as £17.500.
Igualmente
incluídos no Rapid estão não menos do que 19 detalhes de design
«Simply Clever», da Skoda. Não vou nomeá-las todos, mas que tal
um local de arrumação para um removedor de gelo? Encaixa-se
simplesmente na tampa de acesso ao bocal do combustível. E gostei do
tapete com duplo revestimento do fundo do porta bagagens, de forma a
utilizar-se o lado de borracha rígida para cargas molhadas ou
desarrumadas, acrescido de redes para fixação de objetos soltos.
O
novo Rapid também apresenta a mais recente linguagem de design da
Skoda, que mostra a forma como futuros modelos se irão parecer.
Apesar de ser inequivocamente Skoda, as linhas do Rapid são mais
marcantes e precisas. A grelha adquire agora um inteligente friso
cromado, os faróis foram simplificados e o novo logótipo da Skoda
assenta orgulhosamente no capô. O perfil lateral continua as linhas
vincadas e sólidas, com uma silhueta de tejadilho descendente ao
estilo coupé, e a traseira recebe farolins distintivos em forma de
C. O Rapid hatchbach tem ainda outro toque de design da Skoda, que é
um estilo geral “intemporal”, e que significa que não se tornará
obsoleto dentro de meia-dúzia de anos.
No
interior sucede a mesma coisa, onde a Skoda usa componentes e
acabamentos VW mas segundo a sua própria interpretação. Isto
significa que o habitáculo está bem concebido e é descomplicado.
Tudo se encontra no devido lugar e a qualidade é adequada, mesmo que
alguns acabamentos plásticos sejam de textura dura. Mas,
de longe, o maior bónus acaba por ser o espaço para pernas e cabeça
tipo limusina, para o condutor e até 4 adultos altos, especialmente
tendo em conta que se trata de um automóvel compacto com apenas 4.5
m de comprimento. Também
tem um porta-bagens líder para a sua classe, com 550 litros de
capacidade, que pode aumentar para uns enormes 1.490 l com os bancos
traseiros rebatidos – o que é cerca de 200 litros a mais do que os
seus rivais de segmento. Os
níveis de equipamento são igualmente bons, mesmo ao nível de
entrada, apesar de ser necessário um topo de gama «Elegance» para
se receber todos os 'brinquedos' próprios de um automóvel
executivo.
Há
um alinhamento de motores abrangente que começa [ndr: no Reino
Unido] com uma versão melhorada do comprovado 1.2 TSI - que oferece
um consumo de cerca de 50 milhas por galão -, mais um 1.4 litros a
gasolina e dois 1.6 a gasóleo, que garantem 64 milhas por galão.
Estes motores serão seguidos por uma versão GreenTech que se
aproximará das 70 milhas por galão e terá emissões de CO2 de
somente 104 g/km.
O
Rapid posicionar-se-á entre o utilitário Fabia e o Octavia, cuja
próxima geração chegará em 2013 e será ligeiramente maior que a
atual.
É
um automóvel com ADN Skoda mas numa variante mais bonita; um modelo
que lhe garante o máximo rendimento para o seu dinheiro e que reterá
melhor o seu valor do que a maioria dos automóveis. E
é por isto que o Rapid está destinado a tornar-se o mais recente
êxito da Skoda, e o seu segundo melhor best-seller, depois do
Octavia, que agora vende mais do que 400.000 unidades por ano –
mais do que toda a gama Skoda vendia em 2004.»
in
The Sun, por Ken Gibson, editor automóvel
Mais informações em: thesun.co.uk
[foto: Skoda Auto]
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