Apesar do ritmo ser de férias, atravessar Espanha, França e Alemanha foi canja. O Superb não gostava muito de parar. Com a bagageira atulhada e cinco pessoas a bordo, o motor 1.9 TDI dava mostras do que era capaz. Calmo quando baste e nervoso o suficiente para subir ou ultrapassar.
Do espaço e do conforto nem vale a pena falar. Apesar da lotação ir esgotadíssima, nunca nos queixámos de uma dor de costas ou de pernas, nem nos faltou sítios para colocar o pacote de bolachas ou manter o iogurte frio.
Se em Espanha e em França era normal cruzarmo-nos com automóveis da Seta Alada, na Alemanha os Skodas abundavam. Percebeu-se logo porque é que a Skoda é a marca não alemã mais vendida em território germânico.
Depois de termos gasto uma pequena fortuna em portagens em França, soube-nos mesmo bem não pagar uma única vez portagens na Alemanha. Simplesmente não existem portagens. Raramente víamos um automóvel luso. Uma ou duas vezes.
Chegámos a Nuremberga. Pausa para descansar e dormir. No dia seguinte seria o dia D. Chegar à República Checa.
[fotos: adriano]
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